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Open Innovation na Prospecção Tecnológica

Por: Emyle Ferreira, Marcus Marinho e Igor Pinheiro

(06 jul 2023)

Inovação Aberta (Open Innovation) é um conceito introduzido por Henry Chesbrough em seu livro Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology, publicado em 2003. O conceito desafia a abordagem tradicional de inovação (fechada), na qual as empresas conduzem suas atividades de inovação internamente, sem buscar ativamente o conhecimento externo. Ao abrir suas fronteiras organizacionais e colaborar com atores externos, as empresas ampliam suas capacidades de identificar e adotar tecnologias inovadoras, obtendo benefícios significativos ao ter acesso a insights, experiência especializada e compartilhamento de riscos e custos para impulsionar a inovação.

Existem diversas abordagens para implementação da Inovação Aberta:

  • Cocriação com Clientes: O envolvimento de parceiros em processos de cocriação é capaz de proporcionar vantagem competitiva a todos os envolvidos, onde todas as partes atuam de forma conjunta na criação de novas ideias para o desenvolvimento de novas soluções, produtos ou serviços.
  • Parcerias com Universidades e Instituições de Pesquisa: O modelo que envolve Empresas, Institutos de Pesquisa e/ou Universidades corrobora para o desenvolvimento de soluções inovadoras, visto que se aproveita o conhecimento científico e tecnológico avançado proveniente de pesquisas científicas sobre tecnologias incipientes.
  • Colaboração com Startups: Neste modelo, empresas podem potencializar o desenvolvimento de startups por meio de programas de incubação ou aceleradoras. Isso facilita o desenvolvimento de ideias e, ao mesmo tempo, beneficia todos os parceiros envolvidos com inovações e perspectivas atuais trazidas por essas empresas emergentes.
  • Participação em Ecossistemas de Inovação: O envolvimento de empresas em ecossistemas de inovação regionais ou setoriais possibilita a interação com diversos stakeholders de instituições acadêmicas, outras empresas, startups e investidores. De modo geral, oportunidade de networking, aprendizado conjunto e colaboração são alguns dos principais ganhos que esses ecossistemas oferecem.

Nesse contexto, a prática do Foresight (prospecção ou antecipação estratégica) envolve a análise sistemática de tendências, incertezas e mudanças futuras para orientar a tomada de decisões no presente. É uma ferramenta poderosa para antecipar cenários possíveis, preparando as organizações para se tornarem mais ágeis, resilientes e orientadas para os desafios e oportunidades ulteriores.

Desse modo, o VIRTUS, tem acompanhado a evolução de projetos e tendências tecnológicas, respondendo aos desafios do futuro. Para isso, contamos com uma equipe de pesquisadores e com toda infraestrutura necessária para o desenvolvimento de projetos que envolvam a aplicação dessas tecnologias, levantando avanços nos mais diversos segmentos, oferecendo para os nossos parceiros, vantagens competitivas, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico do país.

Notadamente, o modelo de Inovação Aberta está em sinergia com a missão, visão e valores do VIRTUS, onde buscamos contribuir para o ecossistema de inovação, sendo um agente de transformação, por meio da cocriação de soluções e execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Além disso, estamos sempre atentos às necessidades dos nossos parceiros e potenciais oportunidades identificadas, avaliando os processos continuamente e contribuindo com sua melhoria e geração de valor, complementando e aprimorando os produtos, serviços ou processos existentes, fortalecendo o posicionamento dos nossos parceiros no mercado e potencializando a abertura de novos segmentos. O nosso foco está em entregar soluções tecnológicas disruptivas e de alta qualidade para nossos parceiros.

No VIRTUS, nós #FazemosONovo. Somos movidos pela inovação.

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